Gestao qualidade
Os estoques são sem dúvida, uma das maiores preocupações das empresas, especialmente do gerente de logística ou supply chain. Ao sobrar, existe a preocupação com a possível obsolescência dos produtos ou materiais e com a falta de espaço físico e dificuldades de movimentação interna decorrentes de seu excesso; ao faltar, gera estresse e “caça às bruxas” devido à provável parada nas linhas produtivas ou a impossibilidade de não atendimento aos pedidos dos Cliente e perda de Market share. Estoques custam caro. Além do impacto financeiro (o custo de oportunidade medido a partir da taxa mínima de atratividade adotado pela empresa), estoques também causam custos operacionais, relacionados à sua movimentação e estocagem. Esses custos, se somados, representarão uma importante fatia da receita de vendas da empresa. Especialistas estimam que o custo de manter estoques (inventory holding costs) atinja ao redor de 20% a 25% da receita anual das empresas. Lembre-se que apenas o custo de oportunidade pode representar de 12% a 20% ao ano, dependendo da empresa. Na logística de abastecimento (inbound), a falta de matérias-primas poderá acarretar a parada de linhas produtivas, significando milhões de reais de prejuízo, além da necessidade de horas extras para recuperar o atraso no programa de produção. Falhas na gestão de produtos acabados (outbound) poderão desencadear uma indesejável reação em cadeia, que começará por pedidos atrasados, podendo evoluir pra vendas perdidas, e pior, culminar na perda definitiva de Clientes. Normalmente esses custos são medidos a partir da margem de contribuição do volume de vendas “perdido” pela indisponibilidade de estoque. As consequências “desastrosas” da má gestão de estoques têm origem no planejamento de vendas e produção na maioria esmagadora dos casos. Este é um problema extremamente complexo, e que envolve aspectos estratégicos, táticos e operacionais, mas muitas vezes o problemas é