Gestao escolar
“A escola precisa pensar continuamente em si própria, na sua missão social e na sua organização”.
Isabel Alarcão[1]
Nunca se observaram tantas mudanças na história da humanidade como nas últimas décadas do século XX e inícios do XXI, mudanças que se tornaram em parte possíveis pelos grandes avanços científicos e tecnológicos da nova era, mudanças que nos afetam no dia-a-dia nos mais diversos aspectos sejam estes econômicos, políticos ou culturais.
Deslumbramos com assombro as inúmeras possibilidades do mundo moderno e admiramos a velocidade com que progridem, mas que ao mesmo tempo vive a crise e o questionamento dos valores e paradigmas que orientaram a vida do homem até agora.
A escola tradicionalmente observada como um centro formador de habilidades, competências e transformadora da sociedade, hoje se enfrenta ao grande desafio de entregar uma formação integral que oriente as crianças e jovens no aprender fazendo, sob um prisma critico e avaliativo.
Vivemos no mundo das informações e das comunicações, em um mundo sem fronteiras, em que podemos estar conversando ou trocando ideias com pessoas desde vários pontos do planeta ao mesmo tempo sem restrições, de esta forma, tornando-nos cada vez mais cidadãos do mundo, fazendo parte de uma sociedade multicultural.
O conhecimento está presente em todo e em qualquer lugar, as maneiras de aprender são múltiplas e já não mais restritas ao espaço escola, isto supõe uma mudança e inovação do papel que a escola deverá cumprir neste século das informações. Assim, corresponde-lhe criar condições que promovam o saber pensar, pesquisar, selecionar informações e orientar para o construir e o reconstruir de saberes. Segundo Dowbor (1998)[2] a escola deixará de ser ‘ lecionadora’ para ‘ser gestora do conhecimento’
Ademais a essas condições, atribui-se o resguardar da sua dimensão formadora e democrática (incluir pela sua prática), no propósito de preparar para a vida