Gestao do conhecimento
Tudo que parece sólido desmancha no ar: indicadores na Gestão do Conhecimento
A busca por formas de medida em Gestão do Conhecimento – GC – e Inteligência Competitiva – IC – tem recebido cada vez mais atenção no mercado. As empresas buscam indicadores úteis nessa área, de forma a avaliarem e controlarem melhor suas iniciativas em GC e IC. Mas esta é uma busca árdua.
O ambiente de negócios é cada vez mais complexo. Há cada vez mais dimensões a serem consideradas em qualquer análise. Há cada vez mais variáveis externas à empresa, fora do controle dos executivos envolvidos em qualquer projeto. E mais, fontes potenciais de problemas surgem todos os dias na empresa. Isso tudo torna incerto o controle sobre os projetos e processos em qualquer organização. Em consequência disso, há uma demanda crescente por controle nas empresas. Isso acontece também com as iniciativas em Gestão do Conhecimento. E, já que o que não se mede, não se conhece, a questão de indicadores surge de forma recorrente.
Shakespeare escreveu, certa vez, que é lícito aspirar ao que não se pode alcançar –Péricles, Ato II, Cena I, 1609 –. Se assim for, mesmo que definir e utilizar indicadores possa ser uma tarefa árdua, vale a pena tentar.
Esforço x resultado
Uma questão inicial que se coloca é a dos tipos de indicadores a serem utilizados: de esforço ou de resultados. Os indicadores que as empresas começam a usar em suas iniciativas em GC e IC, em geral, recaem numa dessas categorias.
Indicadores de esforço evidenciam iniciativas da organização em GC ou IC, mas sem necessariamente refletirem resultados estratégicos ou operacionais. São exemplos: quantidade de pessoas treinadas em GC, quantidades de grupos de discussão existentes, quantidade de documentos disponíveis na memória organizacional etc.
Indicadores de resultado refletem o alcance de objetivos operacionais ou metas estratégicas, sem dependerem de forma exclusiva das iniciativas de GC. Podemos citar como