GESTAO DO CONHECIMENTO
Um de seus focos principais consiste na análise da relação entres os conhecimentos explícito e tácito da organização e suas formas de conversão.
Os autores Nonaka e Takeuchi, em seu livro “Criação de Conhecimento na Empresa” (Campus,1997-RJ), classificaram dois tipos de conhecimentos - o conhecimento tácito ou inconsciente, e o conhecimento explícito.
Eles exemplificam que o conhecimento advindo da experiência tende a ser tácito, físico e subjetivo, e que o conhecimento da racionalidade tem propensão a ser explícito, metafísico e objetivo.
O conhecimento explícito é aquele formal e sistemático, expresso por números e palavras, facilmente comunicado e compartilhado em dados, informações e modelos.
É, portanto, teorizado, abstrato e baseado na racionalidade.
Pode ser processado, armazenado e transmitido em textos, livros, apostilas e por computadores.
Em seus primeiros passos, a Gestão do Conhecimento tinha forte ênfase na informática, daí a preocupação de posicionar cada um dos tipos de conhecimento em relação aos computadores.
Utilizando a metáfora do iceberg, para Nonaka e Takeuchi, o conhecimento explícito representa apenas seu topo visível.
Já o conhecimento tácito é pessoal e complexo, oriundo da experiência e tem uma dimensão contextual.
Certamente a visão de mundo, insights e intuição estão nesta categoria de conhecimento.
Em geral, é desenvolvido e interiorizado pelo conhecedor, um especialista, por exemplo, ao longo de muito tempo de aprendizado, estando, de tal forma, enraizado na mente de seu possuidor, que se torna difícil separar as regras desse conhecimento do seu modo de agir e de se comportar.
O conhecimento tácito pode ser dividido em: técnico e cognitivo.
Técnico quando descreve as habilidades informais do chamado know-how.
Cognitivo quando abrange os modelos mentais, crenças,