Gestao do capital de giro
Lucas Henrique Ribeiro da Silva[1]
Máricio Régio Toesca[2]
Introdução: Segundo estudo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) divulgado em outubro de 2011, anualmente, no Brasil, são criados mais de 1.2 milhões de empreendimentos formais. Desse total, mais de 99% são de micro e pequenas empresas e Empreendedores Individuais (EI). As micro e pequenas empresas representam mais de 50% dos empregos com carteira assinada no Brasil; no entanto, outro estudo do Sebrae – SP (2008) revela que 62% destas empresas desaparecem antes dos cinco anos de vida.
Objetivo: Identificar a importância da gestão do capital de giro para a sobrevivência das empresas, as dificuldades encontradas pelos micro e pequenos empreendedores para administrarem suas finanças, bem como apontar sugestões para a gestão de caixa.
Metodologia: Este trabalho utilizou procedimentos metodológicos de uma pesquisa bibliográfica.
Desenvolvimento: Assaf Neto (2008, p. 36), ao tratar da responsabilidade da Administração Financeira, a conceitua como “[...] um campo de estudo teórico e prático que objetiva, essencialmente, assegurar um melhor e mais eficiente processo empresarial de captação e alocação de recursos de capital.”, Gitman (1987) afirma que a administração do capital de giro é um dos aspectos mais importantes da administração financeira e que é preciso que se mantenha um nível adequado desse recurso, pois os ativos circulantes de uma empresa devem ser suficientes para cobrir os passivos circulantes. Estudo do Sebrae (2005), publicado no Boletim Estatístico de Micro e Pequenas Empresas, apontou os principais fatores de encerramento das atividades das empresas extintas, segundo as opiniões espontâneas dos proprietários, e destacou que a falta de capital de giro é indicada como a principal razão para o fechamento dessas empresas, com 24,1% das opiniões, seguida da alta carga