Gestao da qualidade
VALÉRIA MARIA RIBEIRO DE SÁ
FACULDADE METROPOLITANA DO GRANDE RECIFE E FACULDADE DO VALE
DO IPOJUCA
LUIZ CARLOS MIRANDA
MESTRADO MULTI-INSTITUCIONAL DE CIÊNCIAS CONTÁBEISUNB/UFPE/UFPB/UFRN
RESUMO
O objetivo deste artigo foi verificar a situação atual dos custos da qualidade nas indústrias de transformação do Estado de Pernambuco através das práticas de qualidade utilizadas e a relação dos custos da qualidade com a gestão da qualidade adotada, de forma que permita diagnosticar se essas indústrias já atingiram o estágio da gestão da qualidade total. Para isso, foi efetuada uma pesquisa bibliográfica para embasar as principais definições, classificações e abordagens da qualidade e custo da qualidade, referências que auxiliaram no processo de elaboração do questionário. Em seguida foi feita uma pesquisa de campo, envolvendo 23 indústrias de transformação do Estado de Pernambuco, através da aplicação de questionário semi estruturado, com perguntas que versaram sobre o perfil das indústrias, práticas de qualidade e custos da qualidade. Os resultados da pesquisa apontam a utilização de gestão de qualidade voltada para qualidade total em pelo menos 50% das indústrias pesquisadas, porém, um relativo despreparo na produção das informações sobre o custo da qualidade, diagnosticando uma abordagem tradicional em relação a esses custos, concentrando-se nos custos da falha.
1. Introdução
Na elaboração de um estudo que tem como tema central os custos da qualidade, faz-se necessário definir o significado da palavra qualidade, devido aos diferentes contextos que a palavra é aplicada no âmbito empresarial. Através de seus estudos, Garvin (1992) identificou cinco abordagens envolvendo a qualidade: a transcendental, a centrada no produto, com base no valor, considerada pela produção e do ponto de vista do consumidor.
A abordagem transcendental