Gestao da qualidade
Marginalismo: Custos e Benefícios
A perspectiva econômica prevalecente enfoca amplamente a análise marginal – comparações de benefícios marginais e custos marginais. Nesta acepção, “marginal” significa “extra”, “adicional”, ou “uma variação em”. A maioria das escolhas ou decisões envolve variações no status quo. Você deve ir à faculdade no próximo ano ou não? Você deve gastar mais ou menos dinheiro em discos a cada mês? Da mesma forma, as firmas devem decidir regularmente se empregam mais ou menos trabalhadores ou se produzem mais ou menos produtos.
Cada opção envolve benefícios marginais e, devido à escassez, custos marginais. Ao fazer escolhas racionalmente, o tomador de decisão deve comparar essas duas quantias. Por exemplo: seu tempo é escasso. O que você fará com duas horas livres num sábado à tarde? Você poderia assistir a uma partida do campeonato brasileiro de futebol na televisão. O benefício marginal que você obteria seria o prazer de ver o jogo. O custo marginal seria o benefício de outras atividades que você teria que sacrificar para ver o jogo, incluindo talvez estudar, correr ou descansar. Se o benefício marginal exceder o custo marginal, então será racional assistir o jogo. Mas se você descobrir que o custo marginal de assistir ao jogo supera o benefício marginal, então você deve selecionar uma das outras opções.
Em nível nacional, o governo regularmente toma decisões que envolvem benefícios marginais e custos marginais. Maiores gastos em serviços de saúde podem significar menos gastos em bibliotecas, ajuda aos carentes ou segurança pública. No mundo da escassez, a decisão de obter o benefício marginal associado com alguma opção específica sempre inclui o custo marginal de negligenciar alguma outra. Portanto, “não existe almoço de graça”. Uma implicação um tanto surpreendente das decisões baseadas na análise marginal é que as coisas boas podem também existir em excesso. Embora certos bens e