Gestao capital de giro

Resumo : Finanças – Gestão do capital de giro com ênfase na administração do caixa

A teoria de finanças sugere que baixos índices de caixa podem gerar alta rentabilidade, porém podem acarretar grande risco para a empresa. O modelo de Baumol (Damodaran, 2004, p 354) propõe um nível ótimo de caixa, mas a simplicidade dessa teoria dificulta a aplicação. A análise feita através do jogo das empresas nos mostra que é necessário deixar uma “sobra” no caixa. A decisão mais importante do diretor financeiro é justamente controlar essa “sobra”. E com isso se relaciona com três outras decisões:
Captação de recursos em nível adequado para assegurar as operações
Investir tais recursos nos melhores projetos
Distribuir os resultados aos investidores e convence – los a reinvestir na empresa para melhorar os resultados no futuro.
Diversas variáveis e fatos inesperados podem afetar o capital de giro, esta atrelado a administração moderna também o rendimento dos acionistas. Para isso a política de capital de giro deve ser bem pensada para não comprometer a saúde financeira da empresa.
Sendo assim, percebemos que o grande desafio do diretor financeiro é manter o seu fluxo de caixa e capital de giro, pois na falta desse a empresa pode comprometer suas atividades e ter que encerrar a empresa. Lembrando também que um equilíbrio nesse cão é essencial, pois o financeiro tem que proteger a empresa e buscar rentabilidade a seus acionistas sem colocar a empresa em risco.
Capital de giro é a diferença entre ativo financeiro e passivo financeiro, torna se positivo quando os ativos financeiros superam o passivo financeiro, mas no caso inverso se torna negativo.
Uma relação importante no capital de giro é a “rentabilidade x risco”. Segundo Damodaran (2004, p. 353) o caixa é um ativo que não dá lucro para a empresa, servindo como suporte para suas operações. Dependemos também do cenário para saber se o custo de oportunidade de manter o dinheiro em caixa não é demasiadamente alto.