O crescimento populacional urbano verificado nas últimas décadas associado à poluição dos corpos d’água, à falta de conscientização dos habitantes e à inadequada infra-estrutura apresenta um problema real e potencial a nível generalizado: mostra a escassez de água em quantidade e, principalmente, qualidade. Muito embora, a nível mundial, o Brasil disponha de uma situação privilegiada em relação à disponibilidade total de água doce, nosso país já apresenta um número crescente de problemas quanto à carência deste recurso em diversas regiões. São essas as razões do aumento do interesse pela adequação do uso da água. Estudos sobre as doenças resultantes em mortes que a água contaminada produz confirmam que chega a quase 2 bilhões de casos de diarréia no mundo, provocando a morte de 5 milhões de pessoas inclusive 3 milhões de crianças. Por isso a importância de se conhecer a qualidade da água. Este é o primeiro passo a ser dado por uma prefeitura que tenha comprometimento com a população, visando garantir o uso da água atual e futuro para diversos fins: o conhecimento e monitoramento das condições qualitativas e quantitativas dos recursos hídricos disponíveis dentro de seu município. Numa reflexão sobre o provérbio chinês “ao beber a água, lembre-se da nascente”, todo cidadão, juntamente com o poder público, tem a responsabilidade de cuidar no presente daquilo que deseja para o futuro. E não poderia ser diferente porque além de ser indispensável à sobrevivência do homem, das plantas e dos animais, a água é um elemento básico para o desenvolvimento socioeconômico de toda a humanidade. O bem-estar das futuras gerações depende de como lidamos hoje com nossos recursos hídricos, e é imprescindível agir para sua preservação. Com atuação e fiscalização de todos, Campo Grande agradece pela vida.
O que precisamos saber
Por que as águas ficam poluídas?
A água é um recurso natural que pode ficar poluído com a presença de