Gestao Ambiental 2

O Brasil apresenta uma das maiores malhas viária do mundo, e quase que a totalidade de nossa produção percorre as rodovias para enfim chegarem a seu destino final. Sabendo então da importância que as rodovias têm para o Estado, torna-se indissociável o desenvolvimento social e econômico da construção de mais e mais rotas. Contudo, assim como melhorias e crescimento, estes empreendimentos trazem também danos ao meio ambiente, que com as medidas corretas, podem ser mitigados promovendo assim a harmonia entre ambos.
O meio ambiente pode ser definido como um conjunto de forças e condições que cercam e influenciam os seres vivos e as coisas em geral. Os constituintes do meio ambiente compreendem fatores abióticos, como o clima, a iluminação, a pressão, o teor de oxigênio, e bióticos, como as condições de alimentação, modo de vida em sociedade e para o homem, educação, companhia, saúde e outros. Temos então que, para a implementação de nova rodovia, além da degradação física a qual vem a nossa cabeça instintivamente, ainda teremos as outras acima citadas.
A degradação de ordem física, compreende-se principalmente na fase inicial da construção. Quando se tem que desmatar uma área para que seja possível a passagem de uma estrada. Com este desmatamento, se perde toda uma vida biológica. A alteração da fauna e flora acompanham a decapagem do solo, escavação dos taludes, aterramento de rios, poluição e assoreamento de outros.
Na obra base para a realização deste estudo, temos a explanação de Panazollo (et al, 2012) dando embasamento a fala acima, quando os autores reiteram que a construção de rodovias pode apresentar inúmeros impactos sobre o meio ambiente, como desmatamentos, perda da diversidade biológica, a alteração do sistema natural de drenagem e a degradação do solo. Sob esta ótica, o processo de construção rodoviária deve, portanto, compatibilizar-se com a conservação ambiental a partir do uso de técnicas e métodos de atividades construtivas, que evitem ou