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Nos últimos anos, houve o crescimento do esporte no Brasil e no mundo. Aliado a isso no nosso país, algumas áreas da saúde relacionadas ao esporte passaram a ter maior evidência, dentre elas a Fisioterapia Desportiva. Com o aumento da competitividade, do profissionalismo no esporte e do crescente apoio da iniciativa privada, entre outros fatores, o profissional especialista em Fisioterapia Desportiva vem ganhando espaço na equipe multidisciplinar, atuante de forma integrada em prol de um rendimento maior do atleta, ao lado dos médicos, educadores físicos, massagistas, psicólogos, nutricionistas.
Para muitos, essa área da Fisioterapia é apenas uma intervenção indicada no processo de reabilitação de lesões sofridas por atletas, mas na verdade, é muito mais do que isso. A Fisioterapia Desportiva dedica-se não somente ao tratamento do atleta lesado, mas também à adoção de medidas preventivas a fim de reduzir a ocorrência de lesões.
O trabalho preventivo deve ser delineado de maneira eficaz com base no levantamento dos fatores de risco das lesões referentes à modalidade esportiva específica, através de avaliações posturais, cinéticas e cinemáticas. Principalmente no período antecedente às competições, os atletas devem ser avaliados com o enfoque de detectar possíveis alterações biomecânicas e neuromusculares, a partir das quais o fisioterapeuta elabora um plano de treinamento de caráter preventivo.
Um adequado trabalho preventivo, além de melhorar a performance dos atletas, certamente traz economia para o clube/equipe, sendo necessários menos recursos financeiros no tratamento destas lesões. A Fisioterapia Desportiva tem buscado as mais diversas possibilidades para que cada vez menos lesões venham a ocorrer durante estas atividades desportivas. Um exemplo são os exercícios proprioceptivos, que, implementados no dia-a-dia dos atletas, têm demonstrado a sua eficácia no equilíbrio e senso de posição articular, além da melhora da