Gestalt
De acordo com o texto de Moreira (1999) em todo setor do conhecimento e da atividade humana forma e desenvolve-se uma linguagem particular, pois à medida que aumenta o grau de especialização, vai se tornando mais complicado o vocabulário técnico, e com isso a distância entre ele e o comum, e com isso a dificuldade de perceber de que se trata.
O autor ainda ressalta que, dependendo do tipo de especialização a que se refere às pessoas terão dificuldade em entender o tipo de linguagem que se trata nessa área. Como se ao vermos um assunto relacionado à biologia como suas palavras de difícil pronúncia e compreensão se sentirá perplexo. Como também, quando relacionamos os fenômenos jurídicos como suas formas de palavras e expressões técnicas assuntam os que não estudam nessa área.
Moreira ainda revela sobre a identidade formal, a qual pode induzir o leitor a erro ou um ouvinte desprevenido, ao se deparar com palavras que não estão no seu cotidiano. Pois cada área tem sua linguagem própria. E o Código Civil tem uma invenção a qual designa as palavras com sua própria justificação etimológica, a qual sucede o sentido técnico tão distante do vulgar, com uso de uma linguagem correta e elegante.
Assim, o autor tenta mostrar que a linguagem forense é uma linguagem que os profissionais do direito utilizam para escrever em seus processos e mecanismos de trabalhos formas nada convencionais que uma pessoa comum possa no seu cotidiano entender. E como bem analisado nesse texto de Moreira (1999), a linguagem forense é uma linguagem particular, na área do Direito serve para designa em suas ações seu vocabulário técnico a que ela está ligada, e de quem faz parte desta cultura, diferente dos leigos a esse