GESTALT TERAPIA
Todos os profissionais são pessoas que buscam, basicamente, solucionar problemas para reduzir o desconforto ou conflito e aumentar as possibilidades de certos desfechos valiosos para as pessoas que solicitam sua assistência. Os terapeutas, especificamente, são contratados por pessoas que estão descontentes com sua própria experiência vivencial e comportamento ou de outros, o que pode incluir experiências internas de ansiedade, mal-estar, conflito ou insatisfação e comportamentos externos que são inadequados ou insuficientes para as tarefas em mão ou que resultam em dificuldades com outras pessoas (FAGAN,1970).
Segundo Fagan (1970), "Quando o terapeuta inicia o contato com o paciente que solicita ajuda, ele tem à sua disposição um corpo de teoria que é preponderantemente cognitivo em sua natureza, um fundo de experiências passadas e um certo número de tomadas de consciência e reações pessoais derivadas da interação em curso..."
A seguir será examinado as tarefas ou requisitos do empreendimento terapêutico sob cinco epígrafes: padronização, controle potência, humanidade e comprometimento e as contribuições da várias abordagens ou “escolhas” para cada um desses requisitos.
Padronização: Fagan (1970) propunha o uso da expressão padronização para fugir das comparações com o modelo médico, pretendendo assim, aproximar o seu entendimento da tarefa à “criação artística”, implicando por vezes, aptidões cognitivas, perceptivas e intuitivas em interação com o material e as exigências do meio ambiente.
A premissa de Fagan (1970) foi a de que o terapeuta não deveria enfatizar o ato intelectivo da análise e uso da teoria no atendimento, mas somá-lo ao atos de apreensão dos sentidos e da pré reflexão para reformular hipóteses, o que permitiria uma compreensão da interação de acontecimentos e sistemas que resultaram num dado estilo de vida que serve de apoio a um dado padrão de sintomas.
Padronização é, portanto, uma atividade