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Gestão na Era Pré-Industrial
Na era medieval, criaram-se as primeiras associações de empresários compostas por mestres artesãos, que eram os proprietários e gerentes dos seus estabelecimentos comerciais.
As associações comerciais controlavam rigorosamente quem trabalhava, onde e quantos seriam contratados para exercer as suas funções. A formação profissional era regulada pelas associações e funcionava através de um sistema de aprendizagem, isto é, o aprendiz desenvolvia as suas competências para a função, trabalhando sob a orientação de um mestre.
Nesta época, a gestão tinha uma dimensão social e moral, sendo o seu principal objectivo a satisfação das necessidades da sociedade. Os códigos de conduta eram impostos pela igreja. Os artesãos tinham segurança no emprego mas não tinham qualquer mobilidade social.
O comércio tende a expandir-se para o Oriente, consequentemente uma nova classe de proprietários surgiu. Com mais acesso a informações sobre clientes, fontes de matérias-primas e outras informações críticas, mudanças importantes ocorreram com grande impacto na gestão das empresas.
Industrialização e Gestão
As fábricas que empregavam muitos trabalhadores começaram a surgir no século XVIII. Nesta época, por influência do economista Adam Smith, foram introduzidos os conceitos de divisão do trabalho e simplificação do trabalho como forma de aumentar a produtividade dos trabalhadores.
No Século XIX surgiram gestores como Robert Owen, que usavam o reconhecimento visível do bom desempenho individual como uma ferramenta para motivar tanto os melhores como os piores trabalhadores. Alguns inventores como Charles Babbage desenvolveram os primeiros equipamentos para medir a produtividade dos trabalhadores, permitindo assim o pagamento de bónus com base em resultados individuais.
Os conceitos da "gestão científica" também começaram a aparecer durante este período. Este movimento estava relacionado com o registo de tudo o que se relacionasse com a