Gest o do stress recolha de informa o
“O stress é o tempero da vida: sem stress a vida não tem excitação, desafios, nem sentido de aventura” - Selye
O stress é talvez um dos maiores problemas nos tempos modernos, sendo inevitável lidar com ele. As pessoas vivem constantemente apressadas para respeitarem horários, perdem horas de sono, alimentam-se mal e não reservam tempo para o lazer. Desta forma o resultado não poderia ser outro: stress. Por outro lado, o stress também é essencial para a sobrevivência humana, uma vez que sem ele ocorreria a paralisação e o ser humano seria incapaz de enfrentar situações de perigo que exigem uma reação rápida. [1]
Hans Selye foi o primeiro a utilizar este termo recorrendo ao conceito da engenharia em que stress se refere ao desgaste dos materiais submetidos a pressão excessiva. Este autor definiu então o stress com um sentido neutro, nem positivo nem negativo, apenas como “uma resposta não especifica do corpo para qualquer solicitação que lhe é feita”, sendo esta solicitação uma ameaça, um desafio ou qualquer outra mudança que obriga o corpo a adaptar-se. Desta forma o stress é um conceito que pertence à fisiologia e é capaz de interferir com o funcionamento de todos os órgãos do ser humano. [2][3][4]
Seley, para além de definir o conceito de stress, também elaborou um modelo de evolução do stress, denominado “síndrome geral de adaptação” contendo três fases: 1) fase de alerta: ocorrem alterações no organismo em resposta ao estímulo, tais como libertação de adrenalina, corticoides, etc; 2) fase de defesa ou resistência: adaptação do organismo devido ao prolongamento do estímulo. Esta manutenção da homeostasia interna envolve um grande consumo de energia; 3) fase de exaustão: ocorre quando faltam mecanismos de adaptação a estímulos permanentes e excessivos, tornando o organismo suscetível a doenças (chamadas ‘doenças de adaptação’). [1][3][5]
Figura 2 - Síndrome geral de adaptação (SGA)[4]
No processo de stress existem dois aspetos