GERMINAÇÃO DO FEIJOEIRO
INTRODUÇÃO
De acordo com Bleasdale (1907), a auto-preservação da semente, que é a capacidade de esperar até que as condições se tornem favoráveis ao desenvolvimento, é considerado como uma das principais vantagens seletivas que permitem o êxito das plantas floríferas. O homem explorou esta propriedade das sementes para comerciar plantas, através de continentes e oceanos durante séculos, quando viagens rápidas eram privilégio dos deuses. As reservas alimentares existentes nas sementes são facilmente armazenadas e muitas vezes constituem importante fonte de alimentos para o homem em estações ou ano em que produtores frescos não são disponíveis. As sementes podem tolerar, sem sofrer deterioração, amplas condições.
A germinação corresponde a uma seqüência de eventos fisiológicos, influenciada por fatores externos e internos às sementes. Germinar é simplesmente sair do repouso e entrar em atividade metabólica. Conjunto de processos associados a fase inicial do desenvolvimento de uma estrutura reprodutiva, seja semente, esporo ou gema. Tradicionalmente, o termo é aplicado ao crescimento do embrião em sementes maduras de espermatófitos (Vieira & Carvalho, 1994).
Segundo Raven (2001), o crescimento do embrião é geralmente retardado enquanto a semente amadurece e é dispersa. A retomada do crescimento do embrião ou germinação da semente é dependente de muitos fatores extremos e internos. Mesmo em condições favoráveis, algumas sementes não germinaram.
A germinação do feijão é do tipo epigéia onde cotilédones acima do solo tornam-se verdes e fotossintetizantes.
A importância da luz está relacionada tanto à fotossíntese quanto a morfologia vegetal. Os principais efeitos da luz referem-se à germinação das sementes, ao estiolamento, ao desenvolvimento