GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE ESPÉCIES DA CAATINGA
CAMPUS EXPERIMENTAL DE REGISTRO
Germinação de sementes de algumas das diversas espécies nativas do bioma Caatinga
Docente:
Profª Dra. Elza
Discentes:
Felipe A. Souza Cunha
Gabriel H. S. S. Salgado
Marília de Souza Bento
REGISTRO – SP
2012
Germinação de sementes de algumas das diversas espécies nativas do bioma Caatinga
Revisão de literatura Segundo Carvalho e Nakagawa (2000) é muito difícil definir germinação, devido à amplitude e complexidade desse fenômeno. Ora, uma definição deve ser curta, completa, concisa e objetiva. Contudo, em uma definição tida como usual os autores definem germinação como sendo o fenômeno pelo qual, sob condições apropriadas, o eixo embrionário dá prosseguimento ao seu desenvolvimento, que tinha sido interrompido, nas sementes ortodoxas, por ocasião da maturidade fisiológica (CARVALHO; NAKAGAWA, 2000).
De acordo com Ferreira et al. (2000), a velocidade de germinação é um bom índice para avaliar o quão rápido uma determinada espécie ocupa um ambiente, visto que a germinação rápida é característica de espécies cuja estratégia é de se estabelecer no ambiente o mais rápido possível ou em uma oportunidade favorável, aproveitando condições ambientais que favoreçam, como, por exemplo, a formação de clareiras ou ocorrência de chuvas.
Abordando o objetivo principal deste trabalho, está em questão a germinação de sementes de algumas das 1981 espécies registradas no bioma Caatinga, sendo 318 delas, endêmicas (PEREIRA, 2011).
Entre os processos ecológicos de vital importância para restauração de área degradadas da caatinga, está o conhecimento sobre o processo de germinação das espécies nativas (ARAÚJO, 2009)
As características morfológicas das sementes de espécies da caatinga apresentam muitas respostas ao seu meio de desenvolvimento devido à caatinga ser caracterizada por um clima com altas insolações, elevadas temperaturas, altas taxas de