Germinal-Resenha Crítica
O filme Germinal retrata claramente a forma de produção de trabalho no segmento capitalista, o filme é descrito na França no século XIX e nos emite perfeitamente o momento que aquele século passava, tanto no âmbito econômico, como no político, social e cultural. Por meio desse filme podemos encontrar de forma aceitável os primórdios da Revolução Industrial e também vale salientar que a obra Germinal (romance) de Émile Zola serviu como inspiração para a criação desta obra cinematográfica.
De início aparece o personagem Etienne Lantier, que partira de Marchiniennes, desolado em meio ao frio e com um único pensamento, o fato de está desempregado, a dois quilômetros de Montsou avista a campainha de mineração Voreux, onde se aproxima afim de conseguir um emprego como operador de máquinas, já quês esta era sua especialidade profissional. Etienne se depara com um senhor, interpretado por Gerard D’apardieu, que tinha como apelido o nome de Boa-Morte, assim apelidado por tantas vezes que caíra na chaminé. - É, é... Retiraram-me três vezes lá de dentro, em pedaços. Uma vez com o cabelo chamuscado, outra com terra até o bucho e a terceira com a barriga cheia de água, como uma rã... Foi então que eles viram que eu não queria morrer mesmo e começaram a me chamar de Boa-Morte, de troça.
Homem com saúde debilitada devido às péssimas condições de vida, onde fora exposto no ramo da mineração com menos de oito anos de idade, sua saúde se torna perceptível nas tosses sequênciais, que o senhor adquiriu pela intoxicação do mineral. – E a tosse vem disso, também? – perguntou Etinenne. O velho respondeu que não, violentamente, com a cabeça... Pigarreou novamente e cuspiu negro. – É