Gerenciamento de resíduos em laboratório clinico

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS EM LABORATÓRIOS CLÍNICOS

A estratégia mais utilizada para o gerenciamento dos resíduos provenientes de laboratórios clínicos possuindo potencial de risco em função da presença de materiais biológicos capazes de causar infecção, objetos perfurantes-cortantes potencial ou efetivamente contaminados, produtos químicos perigosos consiste no seu acompanhamento do local da geração até a sua disposição final.
Algumas etapas devem ser seguidas para o efetivo gerenciamento: caracterização, segregação, acondicionamento, coleta e transporte interno, tratamento, armazenamento, transporte externo e disposição final, concomitantemente, ao uso de equipamentos de proteção, conscientização e treinamento dos trabalhadores para o manuseio seguro do ponto de vista de saúde pública e meio ambiente.
Os procedimentos realizados no laboratório, geradores de resíduos, podem ser divididos:
• Realização de coleta de material,
• Análise dos seguintes exames: bioquímicos, hematológicos, imunológicos, parasitológicos, microbiológicos, de urinálise, de fluidos biológicos, hormonais, citogenéticos, de biologia molecular, de erros metabólicos e de imunofenotipagem.
CARACTERIZAÇÃO
Os resíduos biológicos ou infectantes são classificados como Grupo A, segundo a Resolução RDC 306 de 07/12/2004 da Agência de Vigilância Sanitária – ANVISA e Resolução CONAMA 358 de 29/04/2005.
De acordo com as resoluções os resíduos gerados são:
GRUPO A
A1 – Risco Biológico: Cultura e estoque de microorganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas. Resíduos de laboratórios de manipulação genética. Resíduos resultantes de vacinação com microorganismos vivos ou atenuados (incluindo agulhas, seringas e frascos vazios contaminados). Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos.
A2 - Não há geração. Carcaças, peças anatômicas,