Gerenciamento de Projetos
Marítimas
Júlio César da Silva Manhães (UENF) jcmanhães@petrobras.com.br
Márcio N. Magalhães (PETROBRAS) marcio.magalhaes@petrobras.com.br
Marcos Píscopo (BENTLEY COLLEGE) mpiscopo@bentley.edu
Rogério Atem de Carvalho (CEFET) ratem@cefetcampos.br
Marcelo T. Barros (TS Gás Construções do Brasil) marcelo.barros@tsgas.com.br
Resumo: A Bacia de Campos é atualmente responsável por 84% da produção nacional de petróleo e gás a partir de 40 plataformas divididas em duas Unidades de Negócio: UN-BC e
UN-RIO. Considerando o ambiente offshore suas particularidades e a constante necessidade de ampliação de capacidades, a demanda por modificações nas unidades, projetos e obras na
UN-BC se tornou crescente. Apesar desses esforços, o desafio de melhoria contínua na gestão de tempo em projetos de construção e montagem ainda se apresenta como foco da discussão dentro de uma realidade comum nesta atividade: projetos atrasam. Propõe-se uma metodologia de priorização de ações para contribuir com a eficiência do processo de gestão de tempo, levando em consideração demandas baseadas em pesquisa de campo.
Palavras-chave: Projetos; Obras offshore; Gerenciamento do tempo.
1 – Introdução:
A atividade de produção de petróleo offshore é a etapa mais importante de um conjunto de tarefas relacionadas ao ciclo de vida do segmento industrial do petróleo que vão desde a identificação de reservas abaixo do leito marinho até o abandono de acumulações de petróleo com elevado grau de exploração. Isto se torna possível pela elevação de óleo e gás através de poços de petróleo perfurados e posteriormente interligados a Unidades
Estacionárias de Produção (UEPs), comumente denominadas plataformas. Estas têm o papel de receber o petróleo dos poços e processá-lo de modo a transferir o óleo até as unidades de refino e o gás para distribuidores e mercado consumidor.
O negócio de explorar e produzir petróleo offshore requer