Gerenciamento de crise
A palavra crise sofreu uma banalização nos últimos tempos. São raros os meios de comunicação que não utilizem o termo em suas principais manchetes. As crises de imagem, e conseqüentemente de credibilidade, atingem empresas, instituições públicas, políticos ou celebridades. Qualquer um pode se tornar manchete dos principais meios de comunicação por causa de uma grave crise. Os jogos de poder, o interesse da mídia, a velocidade da informação são alguns dos fatores que contribuem para que as crises sejam assuntos tão freqüentes nos noticiários. E nesse cenário tão complexo e difícil aparece uma figura muito importante para tentar amenizar os efeitos de uma crise, o assessor de comunicação. Quando uma empresa ou organização, ou até mesmo uma pessoa, passa por uma situação de crise, é de extrema importância contratar um especialista ou uma empresa de comunicação que seja capaz de utilizar as ferramentas certas para deter as notícias negativas, o surgimento de novos boatos e, conseqüentemente, o agravamento do problema. No Brasil, as crises que envolvem empresas, instituições e pessoas são muito comuns, mesmo assim, esse ainda é um assunto pouco explorado pelos profissionais da área de assessoria de imprensa e jornalistas em geral, embora seu estudo seja de suma importância. Mário Rosa afirma:
Embora o Brasil seja hoje uma das maiores democracias do mundo, com uma imprensa livre e vigorosa e uma opinião pública atenta e atuante, persiste entre nós uma absoluta falta de títulos e estudos sobre as crises que monopolizaram a atenção de milhões de pessoas, ao longo de semanas, meses e até anos. (2004:21)
Mário Rosa também explica em sua obra sobre a transformação da exposição de uma crise na mídia.
A conformação atual da mídia, a enorme abrangência dos interesses econômicos e a ampla liberdade do debate político fazem de crises de imagem um fenômeno dos dias correntes. Escândalos