gerencia de precessos
É inegável que o progresso do Brasil anda sobre as rodas dos caminhões. Segundo a Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), existem no País cerca de meio milhão de empresas de transporte de cargas e uma frota de quase 2 milhões de caminhões . Os motoristas profissionais de transporte de cargas são responsáveis pelo transporte de mais de 60% das riquezas produzidas no Brasil. Porém, esses motoristas estão cada vez mais expostos aos riscos de envolvimento em acidentes de trânsito, principalmente nas rodovias. Estima-se que, a cada ano, morrem no Brasil cerca de 12.000 pessoas em acidentes rodoviários envolvendo caminhões. Isto representa uma média de 8 acidentes em cada 10.000 viagens e um índice de mortes 14 vezes superior ao dos Estados Unidos. Quando um acidente envolvendo um caminhão ocorre, normalmente as consequências são graves, pois na maioria das vezes o caminhão atinge ocupantes de outros veículos, aumentando as estatísticas de mortes e de pessoas com ferimentos sérios.
Um estudo realizado pela corretora de seguros e gestora de riscos PAMCARY® analisou o perfil e as causas dos acidentes com veículos de carga e concluiu que as ocorrências mais frequentes e mais graves são o tombamento e a capotagem. As principais causas são velocidade incompatível e fadiga. A faixa etária de motoristas mais frequentemente envolvidos em acidentes é de 18 a 25 anos.
Por incrível que pareça, a maior parte dos acidentes envolvendo caminhões acontece durante o dia, em condições de tempo e de pista favoráveis, em decorrência de comportamentos inseguros e da falta de atenção do condutor. Com pressa e prazo para cumprir, muitos caminhoneiros abusam da velocidade e ignoram o cansaço ao volante, dirigindo mais de 12 horas por dia. Para suportar essa maratona de trabalho, muitos usam drogas para driblar o sono. A fadiga em conduções por longas horas pode acarretar na retirada progressiva da atenção na