Gerações
Prof. Miriam Götz Mayer
Abril 2009
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INTRODUÇÃO
O termo qualidade tem sido cada vez mais pronunciado e discutido em todos os meios de comunicação, nas empresas e, até pelos cidadãos comuns em nosso cotidiano.
Inicialmente, o termo qualidade era empregado apenas para identificar se um produto tinha ou não defeito. Com o tempo ele evoluiu, e hoje, qualidade compreende um conjunto de conhecimentos aplicados na fabricação de produtos ou na prestação de serviços, desde a compra de matéria prima, o processo de fabricação e execução, entrega, assistência técnica, treinamento dos trabalhadores e a manutenção das máquinas.
No Brasil algumas empresas aplicam os princípios da qualidade há um bom tempo.
Podem-se citar as montadoras de automóveis, as usinas geradoras de eletricidade, entre outras empresas que vêm incorporando processos de qualidade para melhorar seus produtos e seus serviços ao consumidor final. No entanto, somente a partir da década de 90 é que o governo brasileiro se conscientizou da importância do tema e criou o Programa Brasileiro de
Qualidade e Produtividade (PBQP), gerando uma motivação em todo o país para aplicação dos princípios da qualidade, com finalidade de melhorar a qualidade dos produtos e serviços aqui produzidos, de forma a competir e até superar em qualidade os importados.
De acordo com Teixeira (2000), nos anos 80 o foco na qualidade era restrito aos processos de produção e nos produtos finais, acontecendo em poucas empresas e em setores específicos da economia. Já na década de 90, transformou-se numa verdadeira revolução gerencial em muitas empresas brasileiras, com o foco sendo ampliado para a qualidade da gestão empresarial. Este movimento tornou-se um dos impulsionadores de relevo ao desenvolvimento econômico nacional no período. Assim, nos anos 90, a qualidade ganhou o status de modelo de gestão empresarial, indo além das linhas de produção para os processos gerenciais mais amplos.