Gerações e superação de conflitos
Gerações e superação de conflitos
No convívio de gerações, presente em todo o contexto social, há o compartilhamento de idéias de um lado e um possível conflito de outro. Isso requer um esforço coletivo para a superação das diferenças e uma harmonização do ver e ser visto. Superação definida pela forma com que saberes e hábitos são apresentados à outra geração. Ainda nesse contexto é questionável a idéia de geração.
É próprio de uma geração conhecimentos e valores que tendem a ser mantidos por esta e se tornam alvo de peculiares olhares de outras. Esse uso de mesmos pensamentos tende a se chocar com outro senso comum. E para superar isso todos devem se empenhar para entender os conhecimentos e hábitos uns dos outros nas suas relações.
O conflito e sua consequente necessidade de resolução surgem, muitas vezes, da forma como uma geração se apresenta à outra. Sendo assim, o melhoramento dos métodos, tornando acessível práticas até então consideradas inalcançáveis, consegue superar a diferença que se mostrava acima do que realmente era.
As gerações mantêm obrigatória relação entre si, o que leva à conclusão de que não há gerações, mas sim gerações de gerações.
Assim, no cotidiano, pode surgir a nova forma de se apresentar para a outra geração e a superação da idéia de geração convergindo, desse modo, para facilitar o esforço mútuo na busca do contorno das diferenças e da harmonização da visão entre as gerações.
Os pessimistas são necessários?
“Tudo vale a pena quando a alma não é pequena”. A máxima de Fernando Pessoa se contrapõe à ideia de que é necessário ver o lado ruim da vida para evitá-lo. Nessa divisão dicotômica, o olhar de quem tem uma “grande alma” e, com isso, vê um mundo em que tudo vale a pena se confronta com o do pessimismo que sempre espera o pior. O ser pessimista mostra-se eficaz quando prevê o mal na sua pior forma para conseguir evitá-lo. Ele também não cria ilusões quanto a