geração y
Alkíndar de Oliveira
Uma nova geração está chegando com muita força no meio empresarial e religioso. É conhecida como Geração Y. E ao contrário do que muitos líderes empresariais e religiosos pensam, não são irresponsáveis, são, sim, questionadores. Não aceitam a liderança imposta, aceitam a liderança conquistada.
Não trabalham para fazer carreira numa empresa e ali trabalhar por toda a vida, mas, sim, trabalham para fazerem algo com sentido num ambiente prazeroso e crescerem profissionalmente de forma rápida. Se não encontram estas circunstancias na empresa em que trabalham, demitem-se, procuram novas empresas. Os jovens desta geração têm muita pressa. Por isto são tachados de inconstantes e irresponsáveis. Benditas inconstância e irresponsabilidade. Ricardo
Khauaja, Diretor de Recursos Humanos da Whirpool Latin America diz que “para os mais antigos, a velocidade da Geração Y é estímulo para sair da zona de conforto”.
A empresa que não propicia bom ambiente vê jovens rebeldes e “mal educados”. E realmente assim podem ser taxados, pois esta nova geração não é composta de anjos. São pessoas que tendem ao bem, o que já significa um grande progresso para a humanidade, mas não necessariamente são pessoas boas. Têm – como todos nós – o seu lado mal, pois a dualidade está presente em todas as pessoas. Como a psicologia explica, somos bons e maus, humildes e orgulhosos, democráticos e autocráticos. Nós somos nós e nossas circunstâncias. Isto é, há circunstâncias específicas que nos estimulam a colocar em ação nosso “lado” bom e outras circunstâncias que nos induzem a agirmos com a força no nosso lado mau.
Então, como somos nós e nossas circunstâncias, num ambiente ruim, materialista, o “pior” desta nova geração irá sobressair.
Mas se a empresa propicia um ambiente prazeroso, de desafios, de respeito ao próximo, de respeito aos funcionários, aos clientes, à comunidade e ao meio ambiente, irá