Geotecnia - ensaios
Para projetos de fundações e obras de construção, deve ser feito um reconhecimento do solo, uma exploração adequada do subsolo no local da construção. O furo de sondagem pode ser executado no campo por meio de vários métodos. O mais simples é o uso de trados. Informações relativas aos tipos de solo presentes em várias profundidades são obtidas analisando-se o solo que fica preso no trado. As amostras coletadas dessa forma são amolgadas, mas podem ser usadas para fazer ensaios de laboratório. Ainda que o exame de uma amostra possa fornecer uma indicação da consistência ou compacidade do solo, geralmente a informação referente ao estado do solo é considerada com base na resistência que ele oferece à penetração, que pode ser obtida pela realização de um ensaio SPT (Standard Penetration Test). Consiste na cravação de um barrilete amostrador utilizando um peso e uma altura de queda pradonizados, podendo ser manual (mais comum) ou mecanizado. Um amostrador é fixado à haste de perfuração e inserido no solo, na base do furo, por meio de golpes. O número de golpes necessários para cravar os dois últimos intervalos de 152,4mm é chamado de número de penetração-padrão, N. Também é comumente chamado de número de golpes ou número de SPT. Depois que a perfuração é terminada e a cada metro, o amostrador é tirado e a ponteira e o acoplamento são removidos. A amostra de solo coletada dentro da meiacana é então removida e transportada para o laboratório em pequenos recipientes. Em função da resistência à penetração, o estado do solo é classificado pela compacidade, quando areia ou silte arenoso, ou pela consistência, quando argila ou silte argiloso. O número de SPT é ainda usado para correlacionar vários parâmetros físicos do solo.