No texto “A natureza sociologia do conflito” de Georg Simmel há a dissecação do o que é o conflito, a importância dele, as variações de aplicação, modos de interação do conflito com outros tipos de sociação. Simmel faz isso colocando subtítulos durante o texto e o desenvolve de forma progressiva para melhor compreensão. Primeiramente ele define o conflite como forma de sociação por motivos óbvios como nesse trecho: "Se toda interação entre os homens é uma sociação, o conflito deve certamente ser considerado uma sociação.". E mesmo assim ele mostra que há a dualidade nesse pensamento devido o fato que o conflito pode ser a causa da dissociação dos indivíduos, porém o conflito em si não deixa de ser um tipo de sociação já que durante o conflito havia um elo entre os indivíduos mesmo que conflitante. Isso, também, pode resultar no inicio de um novo momento no relacionamento das pessoas a partir do conflito. Na segunda parte do texto, Simmel, mostra que inicialmente a sociologia era somente compreendida como duas partes, que é a unidade do individuo e a unidade formada por indivíduos, porem que deveria haver a terceira parte da sociologia que é a conexão seja do individuo com outro ou de unidade com outras, e até mesmo as conexões dentro da unidade, e o conflito é um tipo de conexão. Nessa mesma segunda parte ele mostra que o conflito pode, e deve, ser visto de modo positivo, e não somente de uma forma negativa, como se todos os momentos conflitantes terminassem em termino de algo e tudo fosse perdido. Ele mostra que o desenvolvimento da sociedade é feito por conflitos que a partir do debate houve a produção de vida. Como ele exemplifica nesse trecho: "Um grupo absolutamente centrípeto e harmonioso, uma "união" pura não é só empiricamente irreal, como não poderia mostrar um processo de vida real. A sociedade de santos que Dante vê na Rosa do Paraíso pode ser como esse grupo, mas este não tem qualquer mudança ou desenvolvimento, enquanto que a assembléia sagrada