Geopolitica Americana

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Matheus de Souza Cosac Schmalz

Visão tri-nacional na Guerra Fria

Rio de Janeiro
2013

Conceitos e introduções:

A história das ultimas cinco décadas foi condicionada pelos resultados da 2ª guerra mundial, e a mesma teve seu desfecho plenamente atrelado à participação americana. No final desse contexto, emergem ao foco, duas potências, ou melhor, duas superpotências. Estados Unidos e União Soviética.

O conflito ideológico era gigantesco; os cidadãos estadunidenses proclamavam a 7 ventos que vivam na mais livre sociedade do globo. A união soviética, que passou por completa destruição em 1945, vivia sobre luzes marxistas, com o inicio do processo proletário anticapitalista de Lênin em 1917 e controle Stalinista de autoproclamação, força industrial e privação da liberdade individual.
Com a tendência dos acordos pós-guerra, onde os dois ‘eixos’ tiveram de se fazerem aliados, a segunda guerra é vista como uma vitória sob a grande expansão territorial, naturalmente prejudicial a outros estados e ao fascismo. Mas não ao autoritarismo e condutas não democráticas.
Com a crise econômica, e a URSS vivendo o pleno emprego e a herança histórica de ter sido uma, se não a maior, frente de contenção alemã no período de batalha; apresenta a conjuntura onde “em 1945, foi no mínimo tão fácil acreditar que a onda do futuro era o comunismo autoritário quanto crer que era o capitalismo democrático” (GADDIS,John Lewis, História da Guerra Fria, capítulo 1, página 8)

Sob a influência das duas doutrinas, o mundo foi dividido em blocos liderados por uma das superpotências: a Europa Ocidental e a América Central e do Sul sob influência cultural, ideológica e econômica estadunidense, e parte do Leste Asiático, Ásia central e Leste europeu, sob influência soviética. Assim, seguiu o restante do mundo, sendo dividido sob a influência das duas maiores potências econômicas e militares da época.
Se um governo