Geomorfologia: a origem das formas de relevo
Esta concepção do objetivo da geomorfologia, enquanto estudo das formas que compõem a superfície terrestre, incluindo aí os processos que lhes deram origem, constitui unanimidade no meio geográfico.
A destruição dessas massas é objetivo permanente dos processos morfogenéticos, cuja tipologia e intensidade variam em função da mobilidade cristal e das condições bioclimáticas.
W.M. Davis pode constituir uma ferramenta fundamental das investigações em regiões de margem ativa, onde as manifestações tectônicas têm expressões “cataclismicas” com relação ao tempo geológico da erosão. Em regiões de margens passivas e zonas intra- plataformais, os equilíbrios entre tectogênese e morfogênese são facilmente encontrados.
A ORIGEM DAS FORMAS DE RELEVO
O relevo corresponde às irregularidades contidas na superfície terrestre. Sua formação pode ter duas origens, provenientes de fatores endógenos e exógenos.
Os fatores endógenos são estimulados pela energia existente no interior da Terra, exemplo disso são o tectonismo e o vulcanismo. O tectonismo influencia na formação de relevo por meio das acomodações das placas tectônicas que podem ser de aproximação ou de afastamento, ocorrendo os terremotos, fazendo com que o material pastoso do interior da Terra penetre por fraturas da crosta terrestre chegando à superfície e formando os vulcões. Esse processo é identificado como vulcanismo que interfere na formação do relevo devido a grande pressão do interior da Terra fazendo com que as camadas da crosta se rompam.
Já os fatores exógenos formam o relevo por meio de erosões, que podem ser provocadas pela água da chuva e pelas águas dos rios e mar devido ao escoamento das águas, desgastando o relevo e originando novas formas. A água é o principal agente