Geologias e relevos

Hoje a geologia é muito importante na construção de rodovias, mas nem sempre foi assim. Antes dos anos 60 os geólogos eram convocados para auxiliar na resolução de problemas de instabilidade de obras. Após o final dos anos 60 e durante a década de 70, a geologia ganhou notável impulso nas obras viárias.

As condicionantes geológicas são constituídas de algumas condições e características: relevo, regiões de colinas, regiões planas, regiões montanhosas.

O relevo é o condicionante básico de uma estrada.

As estradas em regiões aonde têm colinas, mas de relevo suave, costumam possuir muitas retas e algumas rampas também suaves, os aterros e os cortes são quase sempre de pequena altura, com consequência nessas regiões de colinas, os custos com de terraplenagem geralmente são baixos e os problemas que ocorre com estabilidade dos aterros e cortes, em geral, de pequena importância.

Já as regiões planas são uns poucos mais complexos para se trabalhar, pois ele pode ser divido em diversos tipos. Os terrenos de natureza aluvial são conhecidos como solos moles, tais solos são responsáveis por problemas de instabilidade e deformações do tipo recalques nas fundações de aterros quando é ultrapassada uma altura máxima suportável denominada altura critica. Casos extremamente problemáticos costumam serem as planícies litorâneas, em razão das grandes espessuras e da forte lenticularidade das camadas orgânicas, o mesmo pode-se dizer das planícies aluviais formadas por rios meandrantes.

E as regiões montanhosas, os traçados das rodovias tornam-se mais complicados, as restas ficam mais curtas ou nem existem, as curvas tem os seus raios bastante reduzidos, as rampas aumentam em gradiente e extensão, às vezes é necessária à construção de alguns túneis para transportar elevações e de pontes e viadutos no caso de rios e vales.

A natureza dos terrenos, determinada pelo substrato geológico e a cobertura pedológica, condiciona o comportamento da