Geologia
(MONTEIRO, 1977, 2003)
Andrade (2003) define de uma forma mais precisa os referidos conceitos, inclusive com dimensões, embora sem adotar limite rígidos. >> Microclima: reflete a influência de elementos urbanos individuais e de seus arranjos mais elementares (edifícios e as suas partes constituintes, ruas e praças, pequenos jardins); a dimensão típica pode ir até cerca de uma centena de metros; a influência direta desses elementos restringe-se à Urban Conopy Layer. Topoclima/clima local: clima de uma área com uma combinação característica de elementos podendo corresponder seja a um tipo de ocupação do solo diferenciado (bairro, parque urbano), seja a condições topográficas específicas (vale, colina, etc). Um clima local engloba um mosaico de microclimas, que se repetem com alguma regularidade (OKE, 1997, 2004) e, idealmente, corresponde a uma unidade climo-topológica (ALCOFORADO, 1999). Mesoclima: corresponde à influência integrada da cidade (compreendendo vários climas locais), essencialmente ao nível do Urban Boundary Layer. Podem considerar-se igualmente como efeitos de mesoescala os efeitos “extra urbanos” de dimensão aproximada ou superior à da própria cidade (sistemas de brisas, barreiras topográficas, etc). Não se pode deixar de relembrar que o clima urbano depende dos fenômenos de escala climática superior.
Aplicabilidade da Climatologia >> Monteiro (2003) refere o conforto térmico, a qualidade do ar e os meteoros de impactos, capazes de efetar a vida urbana, como as principais áreas da aplicação da climatologia urbana.
SISTEMA CLIMA URBANO (S.C.U.) >> 1. Subsistema termodinâmico; 2. Subsistema Físico-Químico; 3. Subsistema Hidrometeórico. 1. Campo termo-dinâmico e o conforto térmico.