Geologia de paulistana piaui
Durante a aula de campo da disciplina geologia geral realizada no dia 30 de junho, no sangradouro do açude ingazeiras, em Paulistana, Estado do Piauí, localizada em latitude (S) 08°07’985” e longitude (W) 41°09’533”. Foi observado alteração nas rochas afloradas à superfície por: intemperismo físico, químico e biológico, que contribuem para formação de rochas sedimentares, como os arenitos e seixos. A predominância da vegetação xerófila ocorre em função da má formação do solo, pois a região se encontra em área de escudo cristalino formado na era pré-cambriana.
O intemperismo físico é o mais frequente devido à região estar localizada em área semi árida, onde a variação de temperatura é intensa, pela qual as rochas sofrem constantes quebras. No entanto, o intemperismo químico ocorre em menor frequência, já que na região a pouca incidência de chuva, se apresentando apenas em época de inverno. As plantas por sua vez, penetram as raízes no solo, de forma que ocorre a quebra da rocha, caracterizando o intemperismo biológico. Fig.1 Rochas sofrendo processo de intemperismo: físico, químico e biológico, açude ingazeiras-Paulistana Piauí
É notável na região processos de falhas e dobramentos. As falhas são resultantes dos deslocamentos dos blocos que sofreram movimentos de translação e rotação, onde às vezes, são preenchidas de formas concordantes ou discordantes. Já os dobramentos ocorrem em função da plasticidade das rochas, sendo o mais perceptível o tipo de dobramento anticlinal. Fig.2 Exemplo de falha com deslocamento e dobramento do tipo anticlinal, açude ingazeiras, Paulistana-Piauí.
Os principais tipos de rochas identificadas foram: rochas sedimentares, magmáticas e metamórficas, sendo esta última a mais abundante devido à presença de terrenos antigos associados a elementos constituintes. As rochas sedimentares são constituídas pela deposição de sedimentos, onde as mais abundantes são: arenitos, seixos e cascalhos. As rochas