Geologia de ambientes estuarinos e marinhos rasos e suas interações com a maricultura
1. Introdução A palavra Geologia vem do grego (ge = “a terra”; logos = palavra, razão), é a ciência que estuda a Terra, sua composição, estrutura, propriedades físicas, história e os processos que lhe dão forma. Podemos definir Geologia como a ciência cujo objeto de estudo é a Terra: sua origem, seus materiais, suas transformações e sua história. Estas transformações produzem materiais ou fenômenos naturais com influência direta ou indireta em nossas vidas. É preciso saber aproveitar adequadamente as características da Natureza, bem como prever e conviver com os fenômenos catastróficos que são sinais da dinâmica do planeta. (Prof. Dra. Maria Cristina Motta de Toledo http://www.igc.usp.br/geologia/o_que_e_a_geologia.php). Embora tenha permanecido distante dos conhecimentos gerais da população no Brasil, a Geologia tem um papel marcante e decisivo na qualidade da ocupação e aproveitamento dos recursos naturais, que compreendem desde os solos onde se planta e se constrói, até os recursos energéticos e matérias primas industriais. O desconhecimento quantitativo e qualitativo da dinâmica terrestre tem resultado em prejuízos muitas vezes irreparáveis para a Natureza em geral e para a espécie humana em particular. (Prof. Dra. Maria Cristina Motta de Toledo http://www.igc.usp.br/geologia/o_que_e_a_geologia.php).
2. Morfologia da Margem Continental Brasileira e do Fundo Oceânico Brasileiro A margem continental brasileira é denominada de passiva ou do tipo Atlântico e caracteriza-se pelo desenvolvimento em toda a sua extensão das províncias fisiográficas típicas representadas pela plataforma, talude e sopé continentais (Fig. 3.12). O reconhecimento sistemático regional da geologia, morfologia e geofísica da margem continental brasileira e do fundo oceânico adjacente teve início na década de 70, com o desenvolvimento do Projeto de