geohelmatiase

FATORES RELACIONADOS A TRANSMISSÃO DAS
GEOHELMINTÍASES
Léa Camillo-Coura *

A p re se n ta -se u m a a m p la re visã o dos d ife re n te s fa to re s e m eca n ism o s re­ la cio n a d o s à tra n sm issã o das g eo h elm in tía ses.

D e um m odo geral, a en d em icidad e das g eo h elm in tía se s depende fu n d a m en ta l­ m en te da p resen ça de in divídu os in fe c ta ­ dos, da con tam in ação feca l do solo, de condições ecológicas favoráveis ao d esen ­ volvim ento de estád ios in fectivos e do con ­ ta to en tre o indivíduo são e o solo in ­ fectado. CONTAMINAÇÃO FECAL DO SOLO
Focos en d êm icos de g eoh elm in tíases ocorrem sab idam ente em m u itas áreas do m undo e, n o presen te, esta,s in fecções são capazes de se esten d er fa cilm en te p elas m aiores possibilidades do 'homem n os seus d eslocam entos.
In fecçõ es esporádicas podem , assim , ocorrer em qualquer região; este é o pro­ blem a que, n o m om ento, en fren ta m p aíses a lta m e n te d esenvolvidos que recebem im i­ g ra n tes p roven ientes de zonas de a lta e n ­ dem icidade (16), e m esm o p aíses em fase de desenvolvim ento devido às m igyações in tern a s, com o acen tu am B arreto, B ruce-C h w att e S uassu na & Coura (5; 8; 63), p ela possibilidade das p arasitoses virem a representar um problem a de im portân cia n a saúde d estas com unidades.
B arreto (5) afirm a: “estes m ovim entos m igratórios in tern os de m aior ou m enor v u lto con form e as circu n stân cias im ed ia­ tas que os d eterm in am têm tido e co n ti­ n uam a ter in flu ên cia considerável n a d is­

sem in ação de n o ssa s endem ias, em p arti­ cular aquelas de etiologia p arasitária, quer introduzindo d oen tes em áreas a té en tão indenes, quer introduzindo indivíduos sãos em áreas en d êm icas ou em focos en zoóticos, quer criando condições favoráveis à proliferação de vetores, quer estab elecend o condições sa n itá ria s p recárias”.
É n ecessário