geografico
São muitas as formas que as instituições podem assumir para promover o desenvolvimento. Este novo tipo de atuação estatal se distinguiria em relação ao “velho” Estado nacional desenvolvimentista que vigorou na América Latina – e no Brasil especialmente, sobretudo pelo seu caráter democrático e compromisso com a redução das desigualdades sociais. O próprio conceito de desenvolvimento diverge nos dois modelos: se anteriormente ele era associado ao crescimento do produto interno bruto, agora vai além, incluindo a expansão das capacidades humanas e das liberdades políticas nas escolhas dos objetivos do desenvolvimento, segundo as formulações. Nos últimos anos, tem-se verificado significativa mudança na ação do Estado brasileiro dentro de um contexto de democratização. Sobressaem, ainda, a criação da instâncias de interlocução entre governo, empresariado e sociedade civil, como mostra a experiência do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, a valorização das instituições participativas na formulação e gestão de políticas públicas, os conselhos gestores e as conferências nacionais, por exemplo.
Os gerentes das ONGs, geralmente pós-marxistas, tornaram-se atores políticos. Mas os seus projetos, ou sua participação em treinamentos e reuniões com o Banco Mundial ou ONGs Agenciais, não produzem específico da transmutação dos centros em ONGs, a qualquer efeito econômico significativo no Produto Interno Bruto (PIB) ou na diminuição da pobreza. Incorporando os pobres à economia neoliberal através da simples ação voluntária privada, as ONGs geram um mundo político onde a aparência da solidariedade é da ação social.