geografia3
Estado Islâmico (EI) é um grupo terrorista sunita que tomou posse de grandes porções do território no leste da Síria e em todo o norte e oeste do Iraque.
O Estado Islâmico, inicialmente, era um braço da Al-Qaeda e atuava na fronteira entre Iraque e Síria. Posteriormente, o grupo rompeu com sua matriz e passou a desenvolver projetos próprios na região.
A forma de terrorismo praticada pelo Estado Islâmico, ou EI, como também é conhecido, é uma das mais brutais. O terrorismo, em termos gerais, caracteriza-se pelo emprego de violência contra populações civis indefesas como forma de imposição de referenciais políticos e/ou religiosos. No caso do terrorismo islâmico, há uma interpretação radicalizada das doutrinas muçulmanas; interpretação essa que prega, entre outras coisas, o ódio contra os valores ocidentais, contra outras religiões e a implementação da lei islâmica, a Sharia, em sua forma mais drástica.
O Estado Islâmico, em todas as cidades e vilarejos que passou a dominar, institui a Sharia. A obrigatoriedade do uso da burca por mulheres, a lapidação (apedrejamento) de mulheres em caso de suspeita de traição, a extirpação do clitóris (castração feminina), a escravização de outros povos conquistados, a decapitação e a crucificação de inimigos e várias outras barbaridades são praticadas pelo EI.
O principal objetivo do grupo é consolidar na região referida um regime islâmico, nos moldes de um califado, isto é, um regime político que remeta aos sucessores do profeta Maomé e que siga preceitos político-religiosos derivados da lei islâmica, ou Sharia. Dentre esses preceitos destacam-se a privação da liberdade de expressão, a rejeição a condutas como a homossexualidade e a instituição de rígidas regras de conduta às mulheres, como o uso da burca – vestimenta tradicional que oculta completamente o corpo feminino.
Todas essas práticas são justificadas pelo discurso da Jihad, ou guerra santa islâmica, que tem por missão expandir a fé islâmica para o mundo e