geografia

UM OLHAR SOBRE AS FEIRAS LIVRES DE SÃO LUIS: uma visão a partir do contexto socioeconômico no bairro Renascença.
Fabio Santos Gomes* [e-mail] Tatiana Sousa Viana de Carvalho* [e-mail] RESUMO

Este artigo tende a analisar o decorrer do processo da venda na feira livre do bairro Renascença I de São Luís - Ma, tratando dos assuntos relacionados ao ambiente físico, sociais e suas relações comerciais e socioeconômicas: fluxo de pessoas, higiene, organização, infraestrutura, segurança e geração de renda, levando em consideração a identificação dos perfis dos produtores e comerciantes da feira, sua origem e desenvolvimento dentro deste bairro, por intermédio da expansão do Programa “Nossa Feira” da Prefeitura de São Luís, que realiza feiras livres em diversos bairros da capital, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (SEMAPA),possuindo uma importância tornando-se uma atividade tradicional e atrativa aos consumidores, fazendo assim parte do seu dia-a-dia, na comercialização de uma vasta variedade de produtos, tais como: frutas, verduras, leguminosas, grãos, carnes, aves, peixes, mariscos, artesanatos, roupas, bijuterias, utensílios domésticos,dentre outros produtos, muito desses produtos comercializados no local são oriundos de uma produção artesanal com mão de obra doméstica e familiar, sendo esse produto resultante de um sistema de produção direto entre o produtor e o consumidor e devido à ausência de “atravessadores” amortiza o valor final do produto alcançando assim o objetivo final do projeto: incentivo a produção de pequenos produtores, geração de renda, preço baixos e produtos com qualidade.A região é considerada uma das áreas com crescente especulação e valorização imobiliária, possuindo assim valores mais caros por metro quadrado, entretanto em suas imediações existem bairros com grandes áreas carentes de infraestrutura urbana, havendo um contraste social do público consumidor da feira.