geografia
30%, no Pérmico 50% e no Triásico 35%. No entanto, durante os intervalos de milhões de anos entre cada vaga de extinções, o aparecimento de novas espécies foi ocorrendo a um ritmo superior, sendo esta a razão para que o número máximo de espécies, alguma vez existente sobre a Terra, tenha sido atingido na nossa era, há apenas 30 000 anos. Desde então, esse número tem vindo a decrescer a um ritmo inversamente proporcional ao aumento da população humana.
De todos os seres vivos que constituem atualmente a Biosfera, já foram identificadas cerca de 1 413 000 espécies. Estas incluem: 1 032 000 espécies de animais, das quais apenas 10% são vertebrados, 248 500 espécies de plantas, 69 000 de fungos e 26 000 de algas. Apesar de estes números serem muito elevados, é de esperar que o número real de espécies se possa situar entre os 5 e os 10 milhões ou, de acordo com alguns autores, até entre os 30 e os 150 milhões de espécies, pois grande parte da Biodiversidade ainda não é conhecida. Mesmo assim calcula-se, por exemplo, que o número de espécies de plantas e animais vivos represente apenas cerca de 1% de todas as espécies que já existiram.
Se alguns grupos, como os vertebrados ou as plantas, são bastante estudados, outros, como as bactérias ou os fungos, permanecem bastante desconhecidos. Estima-se, por exemplo, que para além das 4 800 espécies de bactérias já descritas, possam existir ainda 1 000 000 de espécies por descrever. Estas divisões entre categorias de seres vivos resultam do trabalho de uma ciência designada por Taxonomia. Uma das primeiras pessoas a fazer uma