Geografia
Série: 2° Técnico
Sexualidade na Televisão
Penha/SC
06/11/12
Podemos, como cidadãos, registrar a nossa preocupação com o constante aumento da “sexualização” da mídia – a banalização de cenas de sexo, estupro, violência de todo tipo e a apresentação destas coisas. Alegar que isto é “arte” já virou uma farsa a verdade maior é que estes roteiristas, diretores e produtores que apelam para tantas cenas de nudez e sexualidade estão simplesmente demonstrando sua falta absoluta de criatividade, uma vez que costuma ser aquilo que fica coberto que provoca mais a nossa sensualidade . No Brasil, houve um momento em que esse negócio de sexo exacerbou de tal maneira que as meninas de 12 anos agora são moças! Houve uma mudança hormonal qualquer nas meninas – não nos meninos, que continuam meninos até os 18 anos – e elas, aos dez anos, começam a virar mulheres. É uma coisa pavorosa, porque você vê crianças com um apelo sexual incrível! Está errado! Isso foi uma mudança cultural no Brasil dos anos 1980 para cá que ainda não foi devidamente estudada pelos antropólogos e sociólogos de plantão, que estão mais preocupados com a política do que com qualquer outra coisa e não percebem que isso também é política. A brasileira não é diferente de nenhuma outra mulher do mundo, mas a levaram a acreditar que é um vulcão de sensualidade, e agora a maioria se comporta como tal.
Vi em várias ocasiões pais que incentivam filhas de 7 anos a dançar na boquinha da garrafa! Essas coisas estão na TV, nas revistas, em todos os lugares! Aonde é que vamos parar? Foi por isso que botei aquela personagem adolescente grávida na novela, porque passei três vezes na frente de uma maternidade do Estado e vi que na fila das grávidas, onde havia umas 30 mulheres, pelo menos 20 eram adolescentes, e pelo menos duas não teriam mais de 11 anos. Todas lá, com o barrigão de fora, como se dissessem com orgulho: “olha até onde me levou a minha