geografia
O tema recorrente a postagem de hoje correlaciona-se diretamente ao nosso dia-a-dia, i.e., ações e efeitos diretamente relacionados à temática dos predizeres do aclamado “aquecimento global”. Tal tema, mesmo pertinente, pode parecer, ao leitor, saturado, no entanto há questões pontuais que merecem nossa atenção (excetuam-se aqui comentários que discutem a veracidade de tal teoria, mas parte-se do corolário que vivemos sérios problemas ambientais, independentemente se é aquecimento ou resfriamento global/regional/local). Antes de elencar tais questões pontuais, convido o leitor a realizar uma digressão filosófica sobre tal assunto. Cita-se como faísca ao aumento dos gases do efeito estufa a Revolução Industrial. Alguns outros trabalhos afirmam que tal incremento iniciou-se há muito tempo atrás, com o advento da agricultura arcaica. Independente de qual foi o ponto inicial de tal ascensão, o fato é que interagimos com nosso entorno desde muitos anos, quem sabe desde os hominídeos (~3 Ma). Outra peculiaridade é que sempre nos referimos ao meio ambiente como algo separado de nós, como se não fosse um continuum inconsútil. Portanto, passamos a não mais separar, intermitentemente, nós do meio ambiente. Pois bem, após esta breve digressão avançaremos para as tais questões pontuais. Quando se fala do aquecimento global e dos possíveis efeitos ao planeta quase sempre nos preocupamos inicialmente, ao imaginar ondas gigantes invadindo nossas cidades, desertos onde hoje há florestas ou até geleiras onde hoje é deserto (talvez devido à temática cinematográfica). Tal preocupação logo se dispersa, assim como nos sucumbimos à rotina e esquecemos estes eventuais problemas. Entretanto, se passamos por uma rua que, a cada dia, parece diminuir devido à superposição de camadas de lixo, começamos a compreender os tais danos ao meio ambiente. Diante de tal situação, alguns trocam seu caminho; outros se preocupam e esquecem e uns poucos se