geografia política
O texto tenta discutir a respeito das formas de acesso a água na contemporaneidade, para isso o autor analisa de uma maneira geral quais são os fatores que influenciam nas desigualdades existentes entre as nações em relação ao acesso a água, vale ressaltar que ele não está falando da falta de água no planeta, mas sim pela falta de água doce disponível para o consumo. Logo no início do trabalho o estudioso defende que o mundo vive uma crise da água e atribui a ela o elevado consumo mundial. É nessa perspectiva que o capitalismo enxerga a possibilidade do lucro em cima dessa nova possibilidade que é o estresse hídrico.
Desde o início do texto o autor destaca que as formas de acesso a água atendem a interesses políticos e empresariais, ou seja a distribuição desse bem natural nem sempre atende a prioridade da população mais sim de grandes companhias, que exploram financeiramente esse recurso, com tarifas e impostos exorbitantes aliados a eles o Estado também não direciona políticas de enfrentamento a tal escassez. É evidente que ele não deixaria de analisar a crise da água pela perspectiva da posição geográfica de alguns países que sofrem essas consequências justamente por não estarem localizados em regiões de abundância hídrica. Nesse sentido a de se pensar em duas situações, a primeira é a de escassez em países ricos, já a segunda é em países pobres, percebe-se que são diferenças enormes haja vista que em países desenvolvidos as políticas de enfrentamento à crise são mais energéticas, o que minimiza os transtornos decorridos desse problema, não pode-se afirmar o mesmo dos países pobres, que tendem a sofrer ou entrarem em conflito por causa do bem.
Ao se falar em crise de água em termos globais a de se pensar na possiblidade da emergência de conflitos. Segundo alguns autores tais conflitos são raros, pegando como base os últimos cinquenta anos vários estudiosos defendem que foram