Geografia no ensino fundamental
Geografia no Ensino Fundamental
A disciplina Geografia passou a ser ensinada por professores licenciados, a partir da década de 40, coma inferência da escola francesa de Vidal de La Blanche. Tinha como meta abordar as relações do homem com a natureza de forma objetiva.
A tendência da Geografia e as correntes que dela se desdobraram foram chamadas de geografia Tradicional, estudava-se a população, mas não a sociedade; os estabelecimentos humanos, mas não o processo de produção, ou seja, não se discutia as relações intrínsecas a sociedade abstraindo assim o homem de seu caratê social.
Em meados da década de 70, pretendia-se ensina geografia neutra, onde os procedimentos didáticos adotado promoviam a descrição e memorização dos elementos que compõe as paisagens, sem espera que os alunos estabelecem relações, analogias ou generalizações.
A partir dos anos 60, sob influencia das teorias marxistas, surge uma tendência critica a Geografia Tradicional, cujo conceito de preocupação passa a serem as relações entre a sociedade, o trabalho e a natureza na produção do espaço geográfico.
A partir dos anos 80, uma serie de propostas curriculares foi voltada para o seguimento de quinta a oitava series propostas centradas em questões referentes a explicações econômicas e relações de trabalho que se mostram no geral inadequadas para os alunos dessa etapa da escolaridade devido a sua complexidade.
Uma das características fundamentais da produção acadêmica de Geografia desde a ultima década é justamente a definição de abordagens que consideram as dimensões objetivas, portanto singulares que a sociedade estabelece com a natureza. Uma Geografia que não seja apenas centrada na descrição empírica das paisagens, que trabalhe tanto as relações socioculturais da paisagem como os elementos físicos e biológicos que dela fazem parte.
As sucessivas mudanças e debates em torno do objetivo e método da Geografia como ciências presentes no meio