Geografia em sala de aula
PRÁTICAS E REFLEXÕES
RESENHA
Antônio Carlos Castrogivanni
Ligia Beatriz Goulart
No 1º artigo “Questão do Livro Didático em Geografia: Elementos para uma Análise” dos autores Antônio Carlos Castrogivanni e Ligia Beatriz Goulart, deixam claro para seus leitores que o livro didático é um instrumento necessário como complemento frente às atividades didáticas para que o professor possa desenvolver sua metodologia voltada para as questões sobre a natureza e sociedade. Sempre levando em consideração: A fidedignidade das afirmações, o estímulo a criatividade, a correta representação cartográfica, a valorização da realidade, e a totalidade do espaço. No entanto o professor mesmo de posse deste instrumento deve buscar outros recursos para estar muito bem preparado em suas atividades.
No 2º artigo “O livro Didático e o Desenvolvimento Pedagógico: Anotações de Apoio à Escolha do Livro texto” do autor Neiva Otero Schaffer, demonstra que o livro didático tem função social e pedagógica como conhecimento através de textos onde o livro selecionado pelo professor deverá auxiliar seu desempenho pedagógico, A presença do livro didático no Brasil juntamente com sua evolução, segundo Oliveira (1984) é visto como instrumento fundamental, mais a escassez de livros no século 19, no Brasil este material era substituído por cartinhas e cartilhas, com o movimento modernista e nacionalista criou-se uma política para o livro didático. Dentro dessa política foram criados o Instituto Nacional do Livro criado em 1937 definiu o livro didático como “compêndios que exponham total ou parcialmente a matéria das disciplinas constantes dos programas escolares” para julgar e examinar os livros didáticos, a obrigatoriedade do livro didático no Brasil foi um mecanismo de desarticulação de “questões raciais” e a integração destas comunidades no período de 1964-1969 o programa MEC-USAID resultou na criação da Comissão do Livro Técnico e Didático sendo extinta em 1971, em 1976