Geografia Cultural
A geografia cultural associa as experiências humanas e seus reflexos na modelagem da paisagem e busca o entendimento de sua identidade com o lugar.
Em virtude de Geografia estar vinculada a caracterização natural das paisagens é que essa nova visão de análise custou a ser desenvolvida.
Foi Eric Dardel o primeiro a lutar por uma concepção verdadeiramente humana para a Geografia. Tal concepção não esteve sempre adormecida; mesmo quando a situação ainda não era favorável, no começo do século XX na França ocorre produção de trabalhos isolados onde aparece a noção de gênero de vida tem uma dimensão e ecológica, naturalista e também uma dimensão social e cultural na visão de Vidal de La blache. E ele faz do gênero de vida um dos eixos da geografia humana.
Geógrafos como Jean Brunhes e Pierre Deffontaines também desenvolveram atividades nesse sentido, só que estudando os traços culturais, sua distribuição e a marca que eles imprimem na paisagem. A cultura é vista é abordada pelo o exterior; identificação de valores e questionamentos não são levados em conta.
Já nos Estados Unidos Carl Sauer se interessa pelas as transformações que a cultura impõe aos ambientes naturais, mas a abordagem ainda coloca a cultura como algo exterior.
Quando o homem é colocado como o centro de sua análise a geografia cultural moderna teve que desenvolver novas abordagens, culminando então com três eixos igualmente necessários e complementares:
Sensações e percepções
Comunicação
Construção de identidades
Hoje em dia por se interessar primeiramente pelos os homens, pelo o que se passa no espírito das pessoas os estudos da geografia cultural podem ir muito mais longe do que no passado.
Ao partir das sensações e das representações a geografia cultural quando estuda grupos humanos se detém nos discursos e nas representações que os codificam e produzem maneiras de ver padronizadas. Detém-se também nas sensações, pois são uma apreensão do real. As representações