genocidio cultural
Sete bilhões de habitantes, cinco continentes, sete mares e inúmeras nações com costumes, crenças e culinária típica. Esse é o perfil do terceiro planeta do sistema solar, mais um entre bilhões de planetas. Parece que diversidade que expressa através dos números quer nos dizer algo, fato esse que leva a mais simples observação de que o mundo e vida são pluralistas no âmago de sua essência. Evidências ignoradas por um único ser. O ser humano, animal racional que habita entre esses mundos diversos, protagonista da vida deveria ser o guardião zeloso dessa diversidade. Mas na pratica essa mesma diversidade e distorcida pela busca material, onde os únicos números que importam são os lucros que os mesmos números representam.
A globalização surgiu em meados dos anos 90 e começa a se tornar um termo bem comum, conhecido de todos nos dias atuais. A globalização traz consigo a promessa de mudanças comportamentais, sócio-culturais e econômicas que vem ocorrendo ao longo do tempo, são frutos desse processo. Novos conceitos e termos foram adaptados e incorporados no cotidiano, fruto desta nova tendência. O fenômeno da globalização é muito complexo, pois trás consigo diversas transformações que consiste, em linhas gerais, em um fenômeno multidimensional, complexo e contraditório. Falando de modo geral, a globalização se refere em uma complexa série de eventos que tem redefinido a lógica de produção, consumo, comunicação e valores entre diferentes grupos de pessoas em todos os cantos do planeta.
De fato embora os seres humanos sempre tivessem mantido contato entre tribos clãs, sociedades e civilizações, a capacidade de culturas distantes interagirem de modo intenso foi tradicionalmente limitada. O comércio e a guerra eram os dois modos principais, que ao longo da história, levaram pelo menos setores específicos de praticamente todas as sociedades, a viajar grandes distâncias. Porém, para grande maioria da humanidade, contatos entre sociedades