GENETICA
Através de um estudo analisado pelo Instituto de Neurociência e Comportamento da Universidade de Cambridge, descobriu-se que o cérebro de dependentes químicos possui propriedades distintas do cérebro de pessoas que nunca tiveram contato com drogas, e acrescentam que nem todos se tornam dependentes ao usar, por exemplo, cocaína.
O estudo foi feito com irmãos - um viciado e o outro saudável - de mesmos pais biológicos. Os cientistas revelaram que existe um código genético que aumenta o índice de dependência, ou seja, o vício pode ser consequente de hereditariedade.Existem mais chances de se tornar um viciado se o material genético tiver esse padrão, “a predisposição para se viciar em drogas estimulantes pode estar ligada a anomalias no cérebro” afirma o pesquisador Edward T. Bullmore do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Cambridge. Os cientistas ainda dizem que os padrões encontrados nos cérebros dos irmãos é uma grande descoberta, mas que não pode ser tratado como único fator do vício. Há uma série de fatores que podem influenciar esse comportamento.
A descoberta é parte da área de enfermagem, mas nosso curso de farmácia Interações Medicamentosas aborda as interações de álcool e drogas no organismo.
Outra pesquisa chinesa apoia essa descoberta e descobre mais detalhes que podem ser decisivos.De acordo com cientistas chineses foram identificados, através de estudos, 396 genes e cinco vias biológicas que podem tornar as pessoas mais suscetíveis às drogas e ao álcool. . Foram submetidos à pesquisa 1212 dependentes químicos e o resultado mostrou que aproximadamente 50% dos filhos de sexo masculino e 25% do sexo feminino de pais alcoolistas eram dependentes da mesma substância. Em relação às outras drogas como a cocaína, maconha e nicotina foi observado que o risco do filho ser um dependente é muito alto. Já em um estudo realizado pela Universidade de Cambridge, a dependência química pode