genetica do cancer
Semipresencial 3: Genética do câncer
Acadêmica: Yasmim Crislaine Figueiredo Almeida
Professora: Daniela Lemos
Disciplina: Genética Molecular
Curso: Enfermagem
CGU:105517710
19 de Novembro de 2014 - Ji-Paraná – RO
Genética do câncer
As doenças genéticas das células somáticas originam-se apenas em células específicas. O câncer é um tipo de doença cuja malignização resulta frequentemente de mutações em genes que controlam a multiplicação celular. Todo o câncer humano resulta de mutações no DNA, tornando-o uma doença genética comum. As células normais apresentam uma precisão na regulação de seu crescimento. Durante o desenvolvimento, aumentam até um tamanho adequado e depois param de crescer. Alguns epitélios, como a pele, mantêm-se em equilíbrio dinâmico, substituindo células mortas por células novas, resultantes de divisão celular da membrana basal. Algumas células podem escapar desse processo regulatório, crescendo e se dividindo descontroladamente. A passagem para esse crescimento desregulado chama-se neoplasia. Segundo Willis, “neoplasia é a massa anormal de tecidos, cujo crescimento excede aquele dos tecidos normais e não está coordenado com ele, persistindo da mesma maneira excessiva após o término do estímulo que induziu a alteração”; o conjunto de células resultantes, que se encontram fora do padrão normal de divisão celular do tecido originário é denominado neoplasma ou tumor.
Os tumores são classificados em benignos ou malignos. Os benignos são autolimitantes, não se propagam entre os tecidos adjacentes, não formam metástases, mas podem causar problemas por pressão mecânica. Os tumores malignos apresentam crescimento ilimitado, podem se propagar para tecidos vizinhos e por metástases, ou seja, algumas células neoplásicas entram na corrente sanguínea ou na linfática e atingem outros órgãos, podendo desencadear um novo foco tumoral. A capacidade de migrar e