genese das classes
Espaço social e a gênese das classes
• Uma versão abreviada deste texto foi apresentada na Universidade de Frankfurt, em fevereiro de 1984 e a versão completa foi publicada na revista Acts de la Recherche em Sciences Sociales, em junho de 1984.
• Ao longo de todo esse texto Bourdieu estará preocupado em estabelecer diferenças e rupturas de sua teoria com o marxismo clássico. Inicia afirmando que a construção de uma teoria do espaço social implica em uma série de rupturas com a teoria marxista tais como: o Deixar de privilegiar os grupos e passar a privilegiar as relações entre os grupos o Perder a visão intelectualista que concebe a classe teórica como o grupo efetivamente mobilizado o Romper com o economicismo que leva ao reducionismo do campo social o Romper com o objetivismo que leva a ignorar as lutas simbólicas desenvolvidas nos diferentes campos nos quais está em jogo a representação social e a hierarquia no seio de cada campo e entre os diferentes campos
• Depois que estabelece esses pontos de rupturas, e que Bourdieu passa a analisar o espaço social.
• P. 133. Esclarece que se pode representar o mundo social em forma de espaço construído. Os agentes e grupos de agentes são definidos pelas suas posições relativas neste espaço. Cada um deles esta acantonado numa posição e numa classe precisa de posições vizinhas – quer dizer, numa região determinada do espaço e não pode ocupar realmente duas posições opostas do espaço. (dúvida ??? E quando ele afirma no capítulo VI que determinado agente pode ocupar ora uma posição de dominado, ora a posição de dominante ?)
• Este campo possui propriedades atuantes e por isso pode ser descrito como um campo de forças, como um conjunto de relações de força objetivas impostas a todos os que entrem neste campo.
• Nele há interações e permutas reais, solidariedades, rivalidades, vizinhança. Essas propriedades atuantes têm lugar a partir das diferentes espécies de poder e de capital que ocorrem nos