Generos Textuais
Já faz algum tempo que novas tecnologias surgiram em nossas vidas, a televisão pode ser um dos exemplos, sendo ela um dos mais influentes meios de comunicação. O livro de Arlindo Machado “A televisão levada a sério” pretende dialogar com esse tema, e em um de seus capítulos, “a poesia na tela”, o faz com coerência. Finalizando com a seguinte citação: “viver nos limites significa frequentemente ao poeta viver para lá daquilo que possamos estar preparados para aceitar como possível”, ele pretende durante suas explicações nos transmitir o que de fato é considerado possível e impossível nas diferentes épocas, e logo, a nova forma de se fazer poesia pela introdução da tela.
O estudo se inicia distinguindo a nova cultura, considerada midiática, que agora abrange todos os tipos de tecnologia. Os poetas se vêem então em um mundo cercado pela tela, e não tem como negar que elas os afetam e ao decorrer do texto vemos como a poesia se apresenta nesse meio. A discussão das novas tecnologias já é conhecida, mas ao ser colocada em uma tela, a poesia se tranforma, tanto em seu sentido como em seu ato de leitura. Essas novas idéias começaram a surgir em países de língua portuguesa em meados dos anos 50, e logo passa a ser conhecida por nomes exóticos como, concreta, visual, sonora, telemática, entre outros. Podemos basicamente chamá-la de poesia contemporânea.
As técnicas e intenções utilizadas por trás das telas são muitas, e inicialmente o autor apresenta o movimento da palavra, agora possível, e a interligação com imagens e sons. O movimento mencionado é aquele impossível de se ter no papel impresso e com sentido real agora na tela. Einstein é um exemplo mencionado que se utilizou deste movimento. O primeiro meio para se ter o movimento é a edição, assim é apresentada uma breve explicação de como a deve ser feita para os textos serem assim apresentados. Outra técnica utilizada para apresentar os textos é o rolamento da tela, que pode ser