Generos literarios
Como o fanatismo religioso pode sufocar a razão e representar todo o mal que uma religião pode encerrar em seu seio.
Dando uma olhada num jornal deparei-me com a manchete sugestiva: “FANÁTICA FEZ JEJUM PORQUE QUERIA VIVER NA ZONA SUL”. À primeira vista, quem lê, pode pensar que se trata de uma pessoa sem instrução ou despreparada intelectualmente. Contudo, ao ler mais atentamente a matéria, se é confrontado por fatos inusitados: Além de formada em teologia e cursar direito, a vítima, ainda falava dois idiomas além do português e era uma pessoa “viajada”.
É importante ressaltar, que instrução e inteligência são coisas completamente diferentes. E ao envolver-se religião no mesmo meio, fica muito mais difícil imaginar coisas mais antagônicas do que essas. Uma vez que, quanto mais inteligente e instruída uma pessoa for, teoricamente, mais capaz de julgar as diferenças entre o certo e o errado ela deve ser. Contudo, nesse raciocínio, deve-se levar em consideração que cerca de três por cento da população mundial sofre de algum problema mental. E isso, é uma estatística científica. Imaginando que o mundo tem mais de seis bilhões de pessoas; três por cento é bastante gente.
Quando ouvimos a palavra fanatismo, quase imediatamente, formamos a imagem mental de homens e mulheres com turbantes e burcas, apenas com os olhos de fora gritando a plenos pulmões: “Alláh!” – E explodindo-se no meio da multidão.
Puro preconceito. O fanatismo é arraigado no interior do homem desde que esse apareceu sobre a face da terra. Com o advento da religião, seja ela qual for, o fanatismo encontrou um terreno fértil para crescer e amadurecer; escondendo-se das mentes vigilantes por trás de dogmas e práticas aparentemente inocentes.
O muçulmano que se explode em nome de Alláh, o fiel católico que vira a cara ou instila seu ódio para praticantes de outras religiões, o “crente” que chuta imagens de santos ou invade centros de macumba, o